quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Palavras ao vento não se tornam exemplo

Eis que chega ao fim um evento literário na capital gaúcha e se aproxima o evento mais esperado do ano: Natal. O que podemos concluir comparando esses dois eventos? Os exemplos. Sabemos que um evento como a Feira do Livro da capital gaúcha embora não obrigatoriamente, chama muito a atenção de crianças e jovens, assim como o Natal. Eis aí o ponto departida para uma excelente reflexão acerca dos bons ou maus exemplos.
Sendo a feira do livro um local que clama por crianças e jovens e o Natal, um evento cristão que conclama a gurizada, quais foram os pais ou professores que serviram ou servirão como exemplo a esses representantes do futuro do país?
Partamos do que veio antes: A feira do livro de Porto Alegre. Quais pais, professores e escolas compareceram a esse evento? Reformulando a pergunta: Quais indivíduos, sabedores de sua condição de modelo a ser seguido foram sem nenhum vínculo com a obrigação ou o dever a ser cumprido a esse evento literário? Quem comprou livro porque gosta de ler? Muitos? Poucos? Como cobrar de outros, até mesmo dos gestores políticas públicas educativas ou literárias se também não são modelos?
Eis que agora vem o Natal, festejos alegres e ao mesmo tempo comoventes. Quem serão os pais que presentearão seus filhos com a mais nova e mais cara tecnologia para cumprir o seu dever de pai? O que fica na memória super seletiva da criança e jovem em formação quando recebe um mega smartphone mesmo tendo deixado muito a desejar na escola ou em casa?
Educa-se mais pelo exemplo do que por palavras. Quantas famílias se endividarão, pagarão seu amor em suaves 10 prestações a seus filhos? Quais pais invés de dar um livro dará um IPad? Mesmo sabendo que seu filho mal consegue ler uma frase sem soletrar letras e sílabas?
Quais são os valores hoje em dia? Quanto vale o amor dos filhos. Os adultos de hoje são modelos de quê? Vamos refletir, pois o Natal está aí!


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