quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Educar é para os corajosos

A arte de educar exige coragem. Coragem para quem educa e para quem é educado. Afinal, deve-se ter coragem para direcionar a criança, jovem e filho para o caminho do bem. Deve-se ter coragem para dizer NÃO! Deve-se ter muita coragem para não se deixar sucumbir às diversas tentações tecnológicas, aos inúmeros apelos modernos e passar os valores para as crianças. Deve-se ter coragem  para estabelecer limites, dar responsabilidades. Esta é a palavra-chave: responsabilidade. Quantos pais não são mais responsáveis pelos seus filhos, delegando aos professores, aos coleguinhas, à televisão e, pior de tudo, às ruas a RESPONSABILIDADE  de educar? Há que existir coragem também para ser educado. Dizer não às tentações das ruas, da televisão e, principalmente, dizer não aos falsos amigos e isto exige um tanto de coragem. Infelizmente, há falta de coragem também nas escolas. Não de educar, pois educação deve vir de casa, juntamente com o material escolar, mas de ensinar. Existe muita falta de coragem entre alguns professores de ensinar. Digo aqui o verdadeiramente ensinar (preparar-se para ensinar dá trabalho, também). Chegar à sala de aula, dar um jogo para matar a aula, dar livros sem cobrar a leitura, dar exercícios para passar o tempo, levar para assistir DVD somente para distração, levar para informática para fazer hora não é ensinar... Isto tem outro nome. Porém, ensinar, realmente ensinar, dá trabalho. Preparar aula, corrigir, ler livros para poder orientar os alunos na leitura e na escolha de títulos dá trabalho. Além disso, ensinar, assim como educar exige muita força, pois ambas as tarefas encontrarão muitos obstáculos, muitos opositores, muita incomodação e muitos inimigos. Bem, deixar-se educar também ocasionará em conseguir inimigos. Enfim... Educar, ensinar, educar-se dá trabalho, mas compensa. O retorno é ser agente transformador de uma história. É formar cidadãos críticos numa sociedade manipuladora de opiniões. Deixar-se educar é aproveitar a oportunidade de se transformar numa pessoa íntegra, humana e responsável.
Um abraço,
Cláudia de Villar

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