O que, após todos esses dias de manifestação febril podemos concluir? O que
pais e professores poderão passar às nossas crianças ávidas pelas respostas?
Será que nós também temos as respostas? Ou também estamos mergulhados
em dúvidas e indagações? Difícil responder a essas perguntas que não querem
cessar. Os veículos eletrônicos e jornalísticos trazem, diariamente, alguma
nova informação e, dessa forma, fica difícil responder a uma pergunta com o
intuito de encerrar o assunto. A vida não se encerra numa simples resposta.
Por quê?
Os porquês estão por aí.
Entretanto, convido a todos a uma reflexão: Se as respostas não chegam ou
não são suficientes, que tal mudarmos as perguntas? De repente, as perguntas
que estão sendo ‘jogadas e empurradas’ em nossa vida estão erradas, ou são
de respostas duvidosas. Quem sabe mudemos de questionamentos?
Podemos começar por: Por que toda essa histeria coletiva? Por que o futebol
agora é o vilão? Seria ele até então o tão famigerado “circo”? Cadê o pão,
então? E quem ou o que fazia o papel de pão nessa trágica história das nossas
vidas?
Certamente, a questão política entrará em nossas questões novas. Ou não
tão novas. Ou já envelhecidas. Teria então essa nossa política uma trajetória
enrugada? Envelhecida? Com marcas no rosto e nas ações? Quem sabe
está por aí o caminho das respostas tão sonhadas:
A política envelhecida.
Endurecida. Uma política morta. Ultrapassada. Chega de velhos truques
de enganação. O povo já descobriu tudo (ou quase tudo) há muito tempo.
Queremos novos horizontes. Novas formas de governar. Temos novas coisas a
perguntar.
Então, o que tiramos de aprendizagem das ruas que levaremos para as nossas
vidas? Cada um de nós aprenderá algo. Pois cada um de nós é único no
mundo. Para haver aprendizagem é preciso acontecer o BUM em nossos
cérebros. Aprendemos o que para nós é conveniente de acordo com as nossas
necessidades de sobrevivência.
O resto é decoreba! E o que decoramos
esquecemos.
Portanto, das ruas o que levaremos como lição de vida (igualmente para todos)
é a força de vontade de lutar, de brigar, de gritar, de falar. Levaremos uma lição
de viver... Uma lição de vida. Lute todos os dias por sua vida. É uma questão
de sobrevivência e não se deixe enganar. Um conselho: esteja sempre muito
bem informado, e informação se adquire lendo. Então... Leia!
Um abraço,
Cláudia de Villar

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