terça-feira, 5 de agosto de 2014

Escolher ou ser escolhido?

Passado o choque e a decepção da Copa, voltamos à nossa vida normal e vida normal lembra compromissos, contas e rotina. Entretanto, esse não é um ano igual aos anteriores, esse é um ano de decisão, escolha e reflexão. Além da escolha nos estádios temos as escolhas nas urnas.
Toda escolha acarreta em abdicação. Quando escolhemos ir à praia, abdicamos de irmos à serra, por exemplo. Ao optarmos em ir, abdicamos de ficarmos parados. Às vezes, deixar algo para trás e seguir em frente, de acordo com as nossas escolhas, não significa que sentiremos dor ou sofrimento, podendo sim acrescentar aprendizagem e alegria.
É preciso escolher. Se eu não escolho estudar, ir à luta e enfrentar os problemas, certamente serei escolhido. Se não escolho uma profissão, me restará qualquer outra atividade que supra as minhas necessidades orgânicas e financeiras. Ou seja, serei “engolido” pelos oportunistas de plantão. A vida é feita de escolhas. Se eu optar por ficar em cima do muro, com certeza virá alguém e me escolherá como peça de manobra.
Portanto, a melhor opção é analisar, refletir e escolher o que é melhor para a minha vida. E num ano eleitoral, bem melhor escolher do que ser escolhido. De nada adianta ficar prostrado, dizendo que todos os candidatos são corruptos. Alguém será eleito. Com ou sem o seu voto. Alguém decidirá o seu salário, os seus benefícios, as suas leis e a sua vida civil. Agora é a hora de analisar e decidir.
Não temos as respostas prontas, nem somos donos da verdade. Mas todos nós podemos escolher quem vencerá as eleições. O país é nosso. O futuro é seu e o voto é a sua melhor “arma” de defesa. Defenda o seu futuro. Vote em quem defende aquilo que você acredita. Escolha sempre para não cair na armadilha de ser escolhido.

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