
Hoje trago para a discussão a relação
entre a Educação e a Profissão. Bem sabemos que hoje em dia a escolha
profissional perpassa por vários caminhos, desde a escolha por ‘vocação’ até a
escolha em trabalhar onde há melhores condições de salário. Obviamente, o
melhor seria unirmos o útil ao agradável: exercermos a função dos sonhos e
sermos bem remunerados. Mas nem sempre essa realidade acontece. Muitas vezes
essa dupla nunca se torna verdade, fazendo parte apenas de nossos sonhos.
Mas por que esse dueto não se
consolida? Por que milhares de brasileiros ou trabalham apenas por dinheiro ou
pouco ganham por trabalhar no que gostam? Dessa forma, fica difícil a escolha
profissional. Sendo assim, os nossos jovens que frequentam os bancos escolares
enfrentam uma difícil tarefa: o que escolher como profissão? Dinheiro ou
vocação?
Devemos estar muito atentos nesse
momento, pois escolher por uma estrada que nos traga apenas boa remuneração
poderá nos trazer também o ônus da frustração. E de outro lado, se nós escolhermos
uma vocação que tenha uma baixa remuneração, corremos o risco de termos mais de
uma ocupação no mercado de trabalho.
Mas antes que pensem que trago aqui
apenas questionamentos sem apontar uma luz no fim do túnel quero dizer que
existe água para quem tem sede de busca. Sim, sede de vontade de buscar e ir
atrás. Sei que a estrada muitas vezes é repleta de pedregulho e espinhos,
afinal, nem só de flores é feita a existência na Terra. Está em nossa história,
está na história de toda a humanidade: lutar para conquistar, para sobreviver,
para ser feliz.
Portanto, não há colheita sem plantio
e não há remuneração sem luta. E essa luta deve começar desde cedo, na escola,
local político, espaço físico que tem como função e obrigação de munir as
pessoas com teoria e prática para se tornarem cidadãos bem preparados para
poder atuar na sociedade.
Levanto aqui a bandeira: somente a
educação poderá proporcionar um cidadão apto a ser transformador de si mesmo e
de uma sociedade. A educação possibilitará um leque maior de escolhas
profissionais.
Portanto, ao concluir essa discussão,
saliento que para termos a esperança num futuro melhor, termos condições de
escolha profissional, não basta apenas querer, temos que fazer. Temos que
estudar, batalhar, correr atrás de nossos sonhos. A educação é o alicerce dos
sonhos.
Desejo a todos nesse mês do
trabalhador (1º de maio), não apenas um feliz dia, mas vou além, desejo um
feliz futuro. E um futuro feliz está intrinsecamente ligado à Educação.
Um abraço,
Cláudia de Villar

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