tag:blogger.com,1999:blog-74326486473368439602024-03-21T16:36:19.107-07:00Coluna da Cláudia de VillarJornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-53385585288049356312016-10-27T15:16:00.004-07:002016-10-27T15:16:51.449-07:00Feira do Livro: Alforria Literária<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2RN1aTQjtOuuUPvw2ySY-cTR-RF5Op5RYAU5QSQ9THRSO7IOUW9GNk5pqFieM_rAXzE7x7yFVfVmNopsll0CBPw57P064np8xlZGWQrQtLHFDCowUgl9Z8pMSZPLZik9YpimfMzbdT00s/s1600/62+feira+2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2RN1aTQjtOuuUPvw2ySY-cTR-RF5Op5RYAU5QSQ9THRSO7IOUW9GNk5pqFieM_rAXzE7x7yFVfVmNopsll0CBPw57P064np8xlZGWQrQtLHFDCowUgl9Z8pMSZPLZik9YpimfMzbdT00s/s320/62+feira+2016.jpg" width="259" /></a></div>
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Que todos sabem que a leitura auxilia no desenvolvimento cognitivo daspessoas, aumenta o vocabulário, ajuda no desenvolvimento do ser crítico todossabem, inclusive a classe pedagógica: os professores. Mas pôr em prática ohábito da leitura “são outros quinhentos”. Por que ler ainda enfrentaresistência? Por que a prática de comprar livros ainda é tida como um atosolitário ou visto como ato burguês? É exagero? Vamos refletir.</div>
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Pais matriculam seus filhos nas escolas por dois grandes motivos:porque é obrigatório e porque querem que seus filhos aprendam a ler e aescrever. O primeiro motivo nem iremos abordar neste texto, entretanto, osegundo motivo ou intenção paternal merece um olhar mais detalhado. O quesignifica aprender a ler e a escrever para os pais? Depende.</div>
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Temos aqui, novamente, duas alternativas em que uma não anula aoutra. Nas duas opiniões temos pais que almejam um futuro promissor a seusfilhos, porém, de um lado temos pais que desejam que seus filhos tenhammelhores oportunidade na vida, sendo assim , tanto a leitura, quanto a escrita,bem como a aprendizagem do calcular são apenas caminhos para uma maiorcompreensão do mundo, são pontes que permitirão que seus filhos aprendammuito mais do que decodificar letras e números, mas saibam ler o mundo.Desta forma, o ler ultrapassa ler livros didáticos, vai além, ler passa ser umaforma para alcançar um futuro promissor, além de ser um prazer. Faz parte deum aprender sorrindo. Mais ou menos isto. Portanto, ir a uma livraria e comprarlivros faz parte do pacote do aprender a ler e a escrever e do vislumbrar umfuturo colorido e de sucesso.</div>
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Em contrapartida, temos do outro lado, pais que têm por conceito queaprender a ler e a escrever (e calcular) é necessário apenas para um futurobem próximo, faz parte do ir ao armazém para comprar pão, leite, cigarro ecerveja. Na crise que enfrentamos, não podemos errar no troco! E isto basta. Éuma leitura de armazém. Neste caso, ir a uma livraria e comprar um livro estáfora de cogitação. Ler livros para quê?</div>
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Mas quando estas duas vertentes se cruzam, ou seja, se encontram naescola, há os conflitos. Surgem os dilemas dos professores que têm de umlado alunos que possuem duas visões da leitura e quando chega esta época doano em que escolas se programam para visitar a Feira do Livro (de POA) háum “baque”. Visitar, comprar, pra quê? </div>
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Desta forma, as escolas vão à feira e os livros ganham um período dealforria, pois neste evento, ganham seu espaço sem grandes conflitos. Podem</div>
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se exibir para todos. Ganham glamour. Os filhos dos pais que desejam umfuturo mais longínquo e do futuro mais ali adiante se divertem na feira. Ascores, as formas, os cheiros dos papéis são alucinógenos para um cérebrocarente de cultura literária. Todos se libertam e a festa acontece. </div>
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Porém, não se engane, é apenas por um período apenas. Por que tãologo este tempo termine, os filhos do futuro de boteco voltam para as suascasas, para seus pais com as suas verdades caseiras. Voltam com as mãos eas mentes vazias ou, no máximo, povoadas por livros de baixa qualidadeliterária e por corações sem recordações a serem guardadas. E, do outro lado,os outros filhos, mesmo com pouca grana, desbravam balaios e voltam paracasa com relíquias literárias, além de trazerem corações tomados por umasaudade que já se forma e recordações de palavras e papéis poéticos. Aindahá de chegar o tempo em que os filhos sem recordações consigam se permitira gostar e admirar a palavra escrita e seja ponte entre a feira e seus pais,conseguindo então, reverter esta situação, dando a carta de alforria definitivaaos livros!E viva a 62ª Feira do Livro de Porto Alegre</div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-54812933894527366612016-08-09T16:49:00.002-07:002016-08-09T16:49:14.845-07:00Geração de órfãos<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwTpjnlY5yADC3v9ZOBAuPZevYtxflYv2yoQFRSdzvgBgRt4365LE98jgPEAAls2VoHjyfOpTbbWwKMjYqycyCB8rjYdNBDYDuachvaMnVfSRtF6x-LlSVDvmAlyamvQVel0Lx1xrUgBiE/s1600/JV+09.08.2016.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwTpjnlY5yADC3v9ZOBAuPZevYtxflYv2yoQFRSdzvgBgRt4365LE98jgPEAAls2VoHjyfOpTbbWwKMjYqycyCB8rjYdNBDYDuachvaMnVfSRtF6x-LlSVDvmAlyamvQVel0Lx1xrUgBiE/s1600/JV+09.08.2016.png" /></a>Sabemos que o tempo não para e que as mudanças estão aí e não podemos fugir delas. Entretanto, algumas mudanças comportamentais alteraram drasticamente a vida harmônica em sociedade. As famílias cada vez mais sendo formadas por mães e filhos e a defasagem na vida econômica trouxe para a atualidade transtornos que, no primeiro momento, foram vistos como fáceis de transpor, agora são motivos de desajustes tanto em casa, na vida social quanto na escola. Conviver está sendo um problema. Conviver em harmonia então é privilégio de alguns. Onde está o erro? Cadê a solução?</div>
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Dificilmente encontraremos um único erro, bem como está complicado encontrar uma solução que agrade a todos os novos gostos. Devemos procurar tratamento urgente. Como a dificuldade econômica em se manter uma família está cada vez </div>
maior, as mulheres, antes “do lar” agora vão para a rua. Além disso, uma necessidade de serem todas iguais tapou os olhos de algumas mulheres que viam em sua antiga “tarefa” como algo banal e de pouco valor. Ter valor é ir para a rua trabalhar. Sim, isto tem muito valor. Por outro lado, esquecem-se de serem mães. Infelizmente, temos casos de crianças que já nascem condenadas à orfandade. Embora o vínculo paterno seja muitíssimo importante, é na mãe que a criança se apoia moral, espiritual e emocionalmente. Além do mais, ainda temos as crianças órfãs “de corpo presente”. São aquelas ditas mães que não trabalham fora de casa, mas estão distantes de seus filhos. Estes exemplos são “escondidos” com o material. Não é raro ver crianças pobres ou ricas repletas de presentes materiais e sem o beijo dos pais.<br />
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Entendemos que cada vez mais precisamos trabalhar fora para manter a vida. Entretanto, viver sem amor é ser uma máquina e máquinas precisam de alguma forma de energia para se manterem úteis e esta energia está vindo em forma de tecnologia fugaz para as nossas crianças e jovens em formação. Ficamos a pensar o que estes pais que largaram a educação de seus filhos para o virtual pensam como será a velhice deles. Será que os filhos, hoje largados na mão da televisão se importarão com seus pais no futuro? Se, educação vem mais pelo exemplo do que pelas palavras, quais exemplos essa nova sociedade está passando para seus filhos?</div>
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Para finalizar este momento de reflexão, lembro-me de um caso em que presenciei de uma criança com uns sete ou oito anos indo sozinha para a escola com o seu celular (a toda altura) em suas mãos. Passou ela por ruas, semáforos e foi cumprir o seu dever de estudante. Será que ela cumprirá o seu papel de filho amoroso quando seus pais estiverem idosos? Quanto desamor. O que esperar destes jovens em sala de aula? Revolta. Muitas vezes, uma revolta silenciosa, camuflada por mau comportamento ou depressão infantil. Vale a pena repensar sobre nossas crianças e jovens para começar a pensar numa solução. Afinal, basta olharmos para os lados para vermos asilos lotados, creches lotadas, escolas lotadas e lares vazios. Onde está o erro e cadê a solução?</div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-74156589263387067292016-07-03T17:51:00.000-07:002016-07-03T17:51:01.348-07:00Presente descompromissado = Futuro descomprometido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeG-z1h10L_icA8MQkdlyBxDJlDjMqDSjwLkG2IuQFK1hxMybcnM3QBe8xh7cGiOj-jCcwFWOZriO4pkvEIqgphyphenhyphenUsuRKgiyMoi1zXyGz3xGlAqBEoQDe79g7PaoYO2B6SXLzKTsRca7rC/s1600/futuro-garotinha-na-estrada.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeG-z1h10L_icA8MQkdlyBxDJlDjMqDSjwLkG2IuQFK1hxMybcnM3QBe8xh7cGiOj-jCcwFWOZriO4pkvEIqgphyphenhyphenUsuRKgiyMoi1zXyGz3xGlAqBEoQDe79g7PaoYO2B6SXLzKTsRca7rC/s320/futuro-garotinha-na-estrada.jpg" width="320" /></a></div>
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A falta de compromisso com a infância e adolescência gera um adulto descompromissado com a vida. Deixar para depois, o passar a mão na cabeça, pois são pequenos, a tal frase: “a vida ensina” nem sempre surte o efeito esperado e, muitas vezes, gera cidadãos medíocres e inertes.
Quando falamos da criança e do adolescente precisamos entender que esses são pessoas, não um rascunho que poderá ser melhorado. Diferente da situação em que você pode pegar uma folha em branco e fazer seus esboços, podendo errar quantas vezes for preciso, jogando na lixeira as tentativas erradas, a formação do cidadão do futuro passa pelas mãos dos pais e professores. Isso é muito sério. Não basta ser pai, tem que ser formador! Não existe a possibilidade de jogar na lixeira uma criança e começar tudo novamente. </div>
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Temos que nos esforçar o máximo para acertar!
Entretanto, encontramos por aí pais acovardados em sua missão. Têm medo de dizer “não”, têm medo de machucar, têm medo de ensinar. E, sendo assim, fazem todas as vontades de seus filhos, não ensinando respeito, comprometimento e outros tantos valores, jogando toda a responsabilidade da formação moral para a escola, que encontra, muitas vezes, professores amedrontados por pais que não fazem a sua parte e querem, querem não, exigem duas posições distintas da escola: a primeira é que tratem o filhinho querido da mesma forma que o bebê é tratado em casa, com todas as regalias e sem conhecer o que é “NÃO” ou, na segunda opção, cobram da escola que seu corpo docente seja mais enérgico com seus pimpolhos, que ensinem respeito, justiça, solidariedade e comunhão. E, pasmem, que ensinem a respeitar os mais velhos e, nesse caso, os próprios pais se enquadram.
Há pais que chegam às escolas desesperados, que perderam totalmente o respeito de seus filhos, soltaram as rédeas desde o útero, se tornam amiguinhos dos filhos no berçário, não conhecem a diferença entre ser pai e ser amiguinho e agora suplicam uma posição firme dos professores. </div>
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Ensinar valores faz parte da educação dos pais. Não basta gerar filhos. Há que se gerar o futuro do país.
A gravidez acontecendo cada vez mais cedo assusta. Quais valores essas adolescentes (porque os pais somem!) vão passar aos filhos? Muitas vezes, são jovens que mal sabem escrever seus próprios nomes, e que não conseguirão nem ajudar seus filhos nas tarefas de casa! Que futuro está sendo gerado hoje? Quais compromissos esses jovens têm com o país? Quais esperanças que gerarão conselhos a seus pimpolhos? Crianças gerando crianças! Adolescentes que engravidam muito cedo e se orgulham disso! E têm ao seu lado, avós também orgulhosos. Todos desempregados de esperanças. Quais valores passarão na construção moral desse ser que recém chegou ao mundo?
Dessa forma, podemos concluir que o futuro está nas mãos de uma bomba relógio que irá, não sei quando, explodir, levando consigo muitas possibilidades de uma vida com sonhos. </div>
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Por isso que o descomprometimento de pais e professores é culpado também pela não formação de um futuro digno e igualitário. Ensinamos justiça quando o filho deixa de fazer o tema e o pai espera que ele seja repreendido pela professora. Da mesma forma, a escola ensina respeito quando não permite que um aluno ofenda verbalmente um colega ou uma professora pensando que essa é a linguagem que eles praticam em casa, por isso, é normal falar palavrão.
Para finalizar, eu soube de um caso verídico em que o aluno mandou a professora “para aquele lugar” e, ao ser chamada à escola para conversar sobre o assunto a mãe, irritadíssima por ter que ir à escola, justificou a atitude do filho com a frase: “Algum motivo ele teve pra mandar aquela pra (...)”. Onde estamos? Que país nós estamos, como adultos, colaborando em construir? Por isso, não somente na mão de criança e adolescente está o futuro do Brasil, mas também nas mãos de pais e escola. Ainda bem eu há exceções.</div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-54276699301315194242016-05-12T07:55:00.002-07:002016-05-12T07:55:30.823-07:00Ensinamentos de bicicleta, aprendendo com a queda<div style="text-align: justify;">
Quem de nós não teve um joelho esfolado? Sabidamente, quando criança, não há quem não diga que não levou um tombo. Ou de uma árvore, ou na brincadeira de pega-pega ou uma queda de uma bicicleta. Esse último então, há muitos relatos da forma que foi o tombo, mas que esfolou o joelho, ah... Esfolou. E a dor? E a surra além da dor? Sim, porque não basta cair, esfolar o joelho, tem que levar uma surra da mãe ou do pai porque se rasgou a roupa, porque estava fazendo traquinagem na rua, ou porque deixou de fazer o tema para ficar de algazarra na frente de casa. Dor em dobro.</div>
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Depois da queda vêm os cuidados com as feridas causadas. E dói. Dor ao quadrado. E vêm os famosos castigos. Sem ir para a rua brincar por causa dos ferimentos que ainda não cicatrizaram e por causa da traquinagem feita anteriormente. Dor multiplicada pela dor.</div>
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E assim é a vida. Caímos, machucamos, levantamos e seguimos em frente. Tanto com os tombos causados pela bicicleta quando criança, quanto com os tombos que levamos durante a vida. E existem muitos tombos na fase adulta.</div>
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Não há acordar e dormir sem um intervalo de quedas, reflexão e aprendizagens. O feio não é cair. Errar é fatal. Mas temos que aprender com elas. Ver uma nova forma de pedalar, ter atenção com o tipo de terreno a escolher para praticar as pedaladas enfim, há que haver reflexão e, por fim, aprendizagem.</div>
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Com o tempo, podemos distinguir entre o terreno plano e um passeio tranquilo a um terreno com lombas e obstáculos e viver perigosamente entre as pedaladas e os tombos. Cada um de nós pode escolher o tipo de estrada a percorrer.</div>
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A vida está aí. Votou certo, votou errado? Não votou? Sempre haverá uma nova chance de avaliar os caminhos e escolher por onde seguir: terrenos sombrios ou ensolarados? Até quando optaremos por continuar a esfolar nossos joelhos?</div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-30564196389804722012016-02-16T11:17:00.002-08:002016-02-16T11:17:42.883-08:00A difícil tarefa de esperar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3pZpHfzRzYb5qsMgXeYOiaays4UO4sK2cWfdBdOUKFeUuZDjli51N6guCsaL5YzzmIDaYF2sSrFc7g-05scne_Uj-Wu5jilNRSOzy287-WrikihgqF-4v7GxVwRvQxzNJRIdL_oC7V4hz/s1600/artigo+JV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3pZpHfzRzYb5qsMgXeYOiaays4UO4sK2cWfdBdOUKFeUuZDjli51N6guCsaL5YzzmIDaYF2sSrFc7g-05scne_Uj-Wu5jilNRSOzy287-WrikihgqF-4v7GxVwRvQxzNJRIdL_oC7V4hz/s1600/artigo+JV.jpg" /></a></div>
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Passamos a vida esperando por algo ou alguém. Se prestarmos bem atenção, a nossa vida é feita de espera. Esperamos um novo dia, uma nova noite, uma nova chance, um novo emprego, uma nova atitude, um novo prato, uma nova bebida, o fim de um livro, de uma novela, de um telejornal ou o fim de uma saudade.</div>
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Esperar faz parte do ser humano. Esperamos o início do ano letivo, depois esperamos as provas, depois das provas vêm as notas, um novo trimestre, um novo Natal, um novo final de ano e outro carnaval. E, dessa forma, o tempo não espera a nossa longa espera e ele vai passando. E nós nem percebemos o seu movimento.</div>
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Um dia, de repente, encontramos na rua ou em redes sociais, um amigo da época da nossa juventude ou de quando éramos crianças e BUM! Pensamos cá com os nossos botões: “Nossa, como o #%#% envelheceu!”. Desse ponto até percebermos que o tempo também passou para nós é um clic.</div>
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E continuamos a esperar. Esperamos o primeiro beijo, o primeiro namorado, esperamos o dia do casamento, da chegada do filho, do neto, das eleições e uma nova chance de acertar. Esperamos uma novidade, esperamos uma saída.</div>
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As roupas vão secando no varal sem pressa e nós seguimos esperando que elas sequem o mais rápido possível porque vem chuva, a noite, a festa, a dança, o sorriso, o choro. E vêm outros dias, outras noites. Entre uma espera e outra vem alguns desencontros e passamos a esperar a dor passar, o trem passar e as folhas caem, os galhos voltam a florescer e o tempo vai transformando a espera em experiência de vida.</div>
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Pois bem, quando percebemos que podemos fazer muito mais do que esperar ou que esperar é perder tempo, eis que chega o que não estávamos esperando e as dores se fortalecem no corpo carregado de espera e nada não queremos esperar por ela.</div>
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Por fim, sem ser esperada durante toda a vida ela chega para todos. Para os ávidos de espera ou para os mais tranquilos no seu aguardo. E, quando não aguentamos mais o peso de tanta experiência contida, guardada num corpo que soube esperar muito, a nossa saída é voltar a esperar o alívio imediato e passamos a esperar pelo paraíso infinito.</div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-53827179380717145932016-02-16T11:16:00.002-08:002016-02-16T11:16:37.952-08:00Carta ao Papai Noel<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPYSygq5TsdnXMOLd8ZB7-ZFQez3SzAXw1ajkgkoVKYcrIRZIUMVurfQ2Ks3Y8c2GbLUBK5eGpsYMop5701jKl_vuccVHMv_aWVcKR1IffQcWge-pRy4MBdoBejNSVHQl3Kmbd5X-a1OCE/s1600/JV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPYSygq5TsdnXMOLd8ZB7-ZFQez3SzAXw1ajkgkoVKYcrIRZIUMVurfQ2Ks3Y8c2GbLUBK5eGpsYMop5701jKl_vuccVHMv_aWVcKR1IffQcWge-pRy4MBdoBejNSVHQl3Kmbd5X-a1OCE/s1600/JV.jpg" /></a>O que pedir ao Papai Noel? Assim começa esse texto. Inicia com essa questão que, a princípio, parece tão infantil. Entretanto, há necessidade de um olhar mais leve nesse momento senão, corremos o risco de enlouquecermos dentro de um redemoinho de mentiras e descrenças. Basta estarmos por cinco minutos em frente a um telejornal que percebemos que nossos sonhos infantis perderam-se com o tempo. Como reviver aquela singela esperança num ano novo melhor se só enxergamos desastre social, cívico, político e cultural? O que pediríamos ao Bom Velhinho? Paz, saúde, amor, esperança, mais vergonha na cara? Poxa, os pedidos são tantos que nos deparamos com a possibilidade de escrevermos uma carta repleta de lamúrias.<br />
Ao findar um ano, embora todos nós tenhamos passado por algum momento difícil, sempre guardamos alguma esperança, mas na atual conjuntura em que nos encontramos, que esperança ainda resta na caixa de Pandora? Como acreditar no Bom Velhinho, estando nós passando por uma avalanche de mentiras? Talvez devêssemos pedir luz na hora da escolha do voto para o ano que vem? Mas será que essa luz será suficiente para acertarmos?<br />
Será que o Bom Velhinho é tão bom assim? Não estaria ele disfarçado de boa gente a fim de nos roubar a esperança? Não, não, não! Basta de conjecturas, vamos diretamente ao que interessa: o que vamos escrever na carta ao Papai Noel? Sim, se a você fosse dada a oportunidade de escrever essa carta, o que você pediria? E não vale dizer que só tem a agradecer, pois essa declaração é muito egoísta diante de tanta miséria, fome, tristeza e corrupção que assola a humanidade.<br />
Por fim, cada um de nós pode listar uma grande quantidade de dores e tristezas que desejamos findar. Dar fim a dor é a nossa missão. Mas quais dores atormentam a humanidade? Dor física, emocional, psíquica? Somos capazes de nos emocionarmos com a dor do próximo? Talvez esse fosse o meu principal pedido ao Papei Noel, que as pessoas pudessem se emocionar com a dor do próximo. Quem sabe, dessa forma, saberia o quanto dói ser roubando na sua dignidade, na sua pureza, na sua ingenuidade e na sua infância particular. No Natal, todos nós, em algum momento, voltamos a ser criança por um instante e, ao relembrarmos esses momentos vividos no passado, queremos por um recorte no tempo, sermos apenas sorrisos de alegria. Tal qual uma criança sorri ao encontrar o seu presente embaixo da árvore. Ela não viu o Papai Noel, mas sabe que ele esteve ali e trouxe para ela a oportunidade de ser feliz.<br />
A todos vocês, leitores, desejo um Natal repleto de emoção e muitas oportunidades de felicidade!<br />
Feliz e abençoado Natal.Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-15925161804843736222015-12-01T14:48:00.000-08:002015-12-01T14:48:01.334-08:00Crianças envelhecem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrQHVJDaQmznmrqxHnXwy9ibN0wWSsaLFHEb7h2sB3_Hg55_whBuvU3FSAQ3frFY6ZcgKdommgJzKAd8_2eGXYgE-8LjUK2A9mIvolts-Lv9l5hVA_7NgBTKIPZfl7m1okkyolpvc1GBVP/s1600/JV+Artigo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrQHVJDaQmznmrqxHnXwy9ibN0wWSsaLFHEb7h2sB3_Hg55_whBuvU3FSAQ3frFY6ZcgKdommgJzKAd8_2eGXYgE-8LjUK2A9mIvolts-Lv9l5hVA_7NgBTKIPZfl7m1okkyolpvc1GBVP/s1600/JV+Artigo.jpg" /></a></div>
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Quando nascemos, trazemos conosco os sonhos e desejos de nossos antepassados, principalmente de nossos pais. Todos querem que seus filhos sejam pessoas felizes e que tenham saúde. Além disso, que sejam parecidos com seus progenitores. Ah, adoram a célebre frase: “Oh... É parecido com a mãe” ou “É a cara do pai”. Nesse momento, os pais “babam”. É o ponto alto da perpetuação da sua espécie. “É o MEU filho”. E, para que tal afirmação continue sendo verdadeira, após o nascimento, esses pimpolhos são educados à sua imagem e semelhança e, o mais importante, seus valores. Aí é que “a porca torce o rabo”, usando uma expressão pitoresca.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quais valores esses rebentos recebem? Como é a infância das nossas crianças? São passadas a elas os valores de tolerância, solidariedade, coleguismo e outros tantos que auxiliam na formação de pessoas do bem e que fazem o bem? Qual é o papel da escola depois que “a vaca foi pro brejo?” Como ensinar a não roubar quando inocentes presenciam um “gato”, um ato irresponsável dos pais? Se esses pais são seus primeiros referenciais para formação de seu EU, como falar sobre segurança no trânsito se pais voam nas estradas, carregam seus filhos, mais de um, em motos e as levam para as escolas? O que pode fazer uma professora dentro de um ambiente fechado com 25 ou 30 crianças, ávidas por mais e mais novidades, se a professora não tem dinheiro para comprar um tablet com seu salário e muitos alunos levam esses aparelhos para as salas de aula, pois ganham de seus pais como se fossem a preço de rapadura? Como dizer nesse momento que o trabalho honesto compensa se ser um “aviãozinho” compra mais do que tênis e um super celular? Enquanto a professora mal consegue “colocar crédito” em seu celular “de cartão”?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Difícil tarefa de educar numa sociedade corrompida pelo prazer fácil, rápido e barato. Quando o poder público não percebe que o público está se tornando terra de ninguém. Crianças sendo matriculadas em escolas perto de casa com o intuito de facilitar a vida dos pais. Mas até quando esse fato facilitador ajuda na educação? Quantas crianças são largadas para irem sozinhas à escola enquanto pais ficam em casa (dormindo)? Com a justificativa de quem a escola é ali pertinho, crianças são emancipadas a jovens adultos. Atravessam as ruas, desviam de carros, andam pelas calçadas sozinhas à mercê de toda sorte ou azar. Enquanto isso, filas de crianças envelhecem nos orfanatos pela burocracia imposta. São perguntas, critérios e mais outros tantos empecilhos. Por que pais biológicos também não passam pelo pente fino da burocracia? Por que enquanto muitos põem seus filhos à mercê da vida outros tantos jamais terão a oportunidade de dar amor?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esquecem, pais e poder público, que as crianças envelhecem. E envelhecem cedo. Jovens com doze ou treze anos estão parindo bebês que serão “a cara da mãe” e, para piorar a situação, nem podemos saber se se parecem com o pai, porque esse pai já se mandou muito antes da barriga da mãe crescer. Nossas crianças envelhecem cedo com os valores que aprendem cedo. São crianças com responsabilidade de adultos aos 15 anos. Pré-adolescente que têm em suas mãos a responsabilidade de dar conta de seu próprio futuro. Qual bagagem essas crianças e jovens têm para serem responsáveis por si mesmas aos 15 ou 16 anos? Muitas vezes com menos idade ainda. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, fica a certeza de que estamos vendo a nossa sociedade sendo formada por jovens velhos. Com sua carga de dor, desamparo, desproteção, desamor e com a grande responsabilidade do futuro em suas mãos. Que futuro nós teremos? Fica o alerta para pais e gestores. A responsabilidade está aí. O que vocês farão?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-57431014504681414832015-11-07T12:06:00.002-08:002015-11-07T12:06:22.135-08:00Prato Literário!<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYCPR4fLASJ-gbWj_7en4mnPm7c2pRFUgN8otaR1NL9RfHiNskujBp8N4wdYNHJWy-LTrpV4p8i5YMErbjk-yDXl7nIwDbl3EaElSsU9DEcQigpZ7o2GAjnq-oJktL4GbKvkeI8gY_cr_f/s1600/patrono.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYCPR4fLASJ-gbWj_7en4mnPm7c2pRFUgN8otaR1NL9RfHiNskujBp8N4wdYNHJWy-LTrpV4p8i5YMErbjk-yDXl7nIwDbl3EaElSsU9DEcQigpZ7o2GAjnq-oJktL4GbKvkeI8gY_cr_f/s320/patrono.jpg" width="180" /></a>Eis que mais uma feira do livro da capital gaúcha ganha corpo. Apesar da natureza (chuvas) se fazer presente (sempre faz) de forma tão intensa, mais uma vez o evento que marca a história literária do povo gaúcho toma forma e acontece e a 61ª Feira do Livro de Porto Alegre, trazendo como patrono o poeta e escritor, Dilan Camargo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pessoas se aglomeram nos corredores da feira em busca de palavras, formas e cores. Sim, cores e formas, pois cada vez mais as ilustrações estão ganhando um espaço especial nos corações dos leitores, não apenas mirins, mas adultos também. Bem como as formas em que os livros vêm se apresentando estão dando um “Q” a mais na escolha pela obra. São livros grandes, quase gigantescos, redondos, quadrados, retangulares, compridos, estreitos, minúsculos. Há os que ganham formato de casas, bichos e outras formas ao serem abertos e tem as cores. São cores fortes, envolventes, inebriantes. E chamam a atenção. Como chamam!</div>
<div style="text-align: justify;">
E as palavras? O conteúdo dos livros? A historinha que está ali escrita? Infelizmente, nem sempre é a primeira a ser lembrada. Nem pelas crianças (muito menos elas) e nem pelos adultos (cada vez mais eles).</div>
<div style="text-align: justify;">
Será que vivemos um momento de aparências também na Literatura? Será que as formas e as cores estão sendo mais valorizadas do que o conteúdo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Para você, leitor, qual é o primeiro item de sua busca ou escolha? Preço, capa, cor, forma ou conteúdo? Ou, de repente, o conjunto da obra? Eis que nem comentamos aqui o item: escritor famoso. Ah, esse item tem muita força. O camarada nem precisa escrever muito. Basta já ter fama. Seja fama pela carinha bonita, pela bunda volumosa, peitos grandes, fala envolvente. São muitas as formas apelativas de venda. E a palavra? Essa apela como? Como optar pela palavra sem ter lido o livro?</div>
<div style="text-align: justify;">
É uma difícil tarefa para os escritores. Como vender “seu peixe” num mar de opções? Como expressar o valor de seus escritos se com ele disputam tantas outras formas chamativas e convidativas? A situação se equivale mais ou menos à cena da mãe oferecendo ao filho um prato de verduras e legumes e do outro lado o pacotinho super colorido do salgadinho, que tem um aroma mais atrativo ainda e seu formato envolvente. O que a criança irá preferir? O nutritivo ou o engordativo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Salve a alimentação saudável na Literatura! E vamos ao prato literário!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-2208969082898329552015-09-16T12:56:00.003-07:002015-09-16T12:56:56.986-07:00A corrupção começou no berçário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEsyjRkYSKFRg21bjEDckIRHuk_NArnHXO6Sg5PolNGvwkwFRktYSOYbKcjWl0_pAy3gHEsko-BgQvaj5xA3eeTvs6xuQfjvr2roMr6LxVTA927MGDcAQxaLXYv-wzzpzaSoxNrlNbrbmm/s1600/ber%25C3%25A7%25C3%25A1rio.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEsyjRkYSKFRg21bjEDckIRHuk_NArnHXO6Sg5PolNGvwkwFRktYSOYbKcjWl0_pAy3gHEsko-BgQvaj5xA3eeTvs6xuQfjvr2roMr6LxVTA927MGDcAQxaLXYv-wzzpzaSoxNrlNbrbmm/s1600/ber%25C3%25A7%25C3%25A1rio.png" /></span></a><br />
Em meio a tantos “mandos e desmandos”, à tamanha insegurança financeira, física e mental (é tempo de enlouquecer, duvida?), o povo vai às ruas pedindo mais do que pão, mas gritando por respeito! Respeito à verdade! Mas qual verdade? Quem está falando a verdade? Quem fala sempre traz para si o tom da justiça. Num tempo em que olhar para o próprio umbigo virou rotina, as selfies de cara limpa viraram artigo de luxo, conhecer a verdade virou tarefa para o Super-Homem?<br />
Quem tem coragem de falar a verdadeira verdade? O que aconteceria se toda a verdade fosse colocada para fora? Quem morreria de desgosto? Será que o povo quer, realmente, conhecer todas as verdades ocultas? Roubalheira, desvios, mal-dizeres, palavras escondidas, rostos camuflados... Onde? Na política? Também. Mas não se enganem. A corrupção começa no berçário. Como, quem tem telhado de vidro, poderá jogar a pedra? Ah, mas o outro roubou mais. Ele é diferente. É outra situação. Não. Definitivamente, não. Roubo é roubo. Corrupção é corrupção. Desde a época em que os portugueses chegaram e tentaram corromper os que aqui moravam, com os tais espelhos, a corrupção foi instalada.<br />
<br />
O tal jeitinho brasileiro nada mais é do que obter vantagem por meios não tão justos ou legais. Apoiar a mentira do filho que não fez o tema porque passou a tarde brincando, dizendo que ele passou mal no dia anterior é dizer a verdade? Dizer que ensina seus alunos e ficar passando horas e horas de DVD’s durante o período de aula é burlar a confiança dos pais. Desviar dinheiro público é burlar a lei ao quadrado (temos que admitir). Entretanto, temos que ter bem nítida a convicção de que a corrupção não foi inventada ontem. A corrupção começou no berçário. Resta saber. Você quer justiça para uns, fechando os olhos para outros? De que lado você está? O que foram feitas das fraldas sujas usadas nos berçários?Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-59483580786296134802015-09-16T11:47:00.001-07:002015-09-16T11:47:34.501-07:00LITERATURA INFANTIL NA PRÁTICAEm outubro iniciará o curso: Literatura Infantil na Prática, ministrado pela escritora, jornalista, professora e nossa colunista, Cláudia de Villar e será realizado no Espaço Metamorfose (http://www.metamorfosecursos.com.br/), agência de produção, organização e divulgação de cursos com sede em Porto Alegre/RS. O curso é uma excelente oportunidade para aprendizagem, troca de informações e crescimento cultural. Indicado para professores de séries iniciais do ensino fundamental, bibliotecários, estudantes de Magistério, Pedagogia, Letras, Biblioteconomia, escritores e ilustradores. Não perca essa oportunidade de aprender, trocar e compartilhar! Com duas turmas para você escolher: um único encontro no sábado, dia 17 de outubro, manhã e tarde, ou quatro encontros à noite, durante as segundas-feiras. Com certificação de 10h/a. Os primeiros 10 a pagarem a inscrição ganham 3 livros infantis!<br />
<br />
Não deixe para depois, acesse o site da Metamorfose ou da escritora (<a href="http://www.claudiadevillar.com.br/">www.claudiadevillar.com.br</a>) e faça já a sua inscrição.<br />
<br />
Saiba mais sobre o curso através dos sites.Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-2271066640978571742015-08-05T15:04:00.001-07:002015-08-05T15:04:09.392-07:00Parcelando as Metas<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 14pt;">Ao
depararmos com esse quadro lastimável em que os anos seguidos de má
administração nos fez chegar, o que poderemos esperar do futuro do
Estado e do país? Se o futuro de uma nação está aliada a uma
educação de qualidade percebemos que a qualidade do nosso futuro
está abaladíssima.</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 14pt;">Mais
uma vez, perdoem-me pela repetição, mas temos que repetir que os
jovens e as crianças aprendem mais com o exemplo do que com as
palavras. Porém, enquanto as palavras de ordem falam, as ações de
revolta gritam aos ouvidos dos ditos rebeldes. O que eles aprenderão?
Pais nas ruas pedindo o justo pagamento de seus serviços e em casa,
conselhos mornos de calma e compreensão invadem os ouvidos dos
filhos.</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 14pt;">Como
parcelar os conselhos? Pedir aos filhos que fechem os olhos para a
falta de luz e abram os ouvidos para o choro de fome dos irmãos?
Como parcelar as promessas de um futuro tranquilo e promissor diante
de um presente incerto e jogado no breu da miséria anunciada? </span></span>
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 14pt;">Drama?
Não. Olhos bem abertos diante da realidade prevista. Anos de
roubalheira não terminariam bem. Anos de uma população silenciosa
não acabariam em música erudita, mas em folia de quarta-feira de
cinzas.</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 14pt;">E
agora, povo? Como chegar em casa, após um dia de trabalho e ensinar
ao filho que trabalhar, honestamente, vale a pena? Tem como parcelar
esse problema? Há jeito simples e fácil de parcelar a educação e
o futuro do Brasil?</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 14pt;">Que
rufem os tambores e soem as clarinetas, anunciando as novas metas do
Brasil! Durmam com esse barulho fruto de um passado silencioso.
Afinal, os cidadãos do país das maravilhas viviam sonhando com
metas coloridas e acreditando que todos, governantes e civis, tinham
metas idênticas a cumprir. Oh, doce e silenciosa ilusão. Pense em
sua meta de vida. Agora, parcele-a. </span></span>
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 14pt;">A
sociedade foi, a princípio, maquiavelicamente, segregada. De um lado
branco, de outros os negros, pardos, azuis, vermelhos, amarelos,
coloridos. De um lado os pobres, de outro os novos ricos. De um lado
os homens, de outro as mulheres e teve o lado dos assumidos. Tudo
dividido. A alegria foi compartilhada, dividida, segregada e
alimentada pela mídia. Agora, a meta é não parcelar o retorno da
força de uma nação unida pelo futuro do Brasil.</span></span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: 0.35cm;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.3999996185303px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-80003125209375361672015-06-22T07:12:00.002-07:002015-06-22T07:12:22.846-07:00O amor não é o início e nem o fim, mas o caminho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgND4sGvPb89zF0yAnovgVDBc0iYMU6LH89sAWe-8bYw-HTdLbUQKSLC08bi-YDhf1wjtvZmTFFAp0YXS7tbS34ScMsC9DaHsNmrHQP0D7tT45KI4F973MhUO6sgawnELzrec6woTeQMD48/s1600/AMOR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgND4sGvPb89zF0yAnovgVDBc0iYMU6LH89sAWe-8bYw-HTdLbUQKSLC08bi-YDhf1wjtvZmTFFAp0YXS7tbS34ScMsC9DaHsNmrHQP0D7tT45KI4F973MhUO6sgawnELzrec6woTeQMD48/s1600/AMOR.jpg" /></a></div>
<div align="justify" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">O
que falar sobre o amor? Muito e pouco. Há muitas formas de amar e de
“desamar”. Há quem diga que o amor tem o seu oposto no ódio. Há
quem fale que a falta de amor é desprezo. Há quem fale muita coisa
sobre o amor. Mas e a prática? Como está a prática do amor?
Ressalto aqui que não falo em sexo, isso é outro departamento. Sexo
é palpável, objetivo, concreto, carnal, passional, paixão. Amor
não necessita do toque, é subjetivo, emocional, sentimental. Então,
estipulada as diferenças eis que a pergunta retorna: Como está a
prática do amor?</span></span></div>
<div align="justify" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">Nesse
instante, muitos ficam se perguntando: “Tá, e como vou saber se
ele/ela me ama, se amor não precisa de toque?” Simples, o amor
necessita de companheirismo. O toque é uma necessidade física. O
companheirismo é uma necessidade emocional. E o companheirismo pode
ser demonstrado não necessariamente com o toque na pessoa amada, mas
qualquer ação que venha acrescentar felicidade ao companheiro é um
ato de amor. Está aí a maior diferença. Paixão é demonstrada
somente com o ato de carinho na pessoa objeto de desejo e o amor pode
ser demonstrado indiretamente. Um exemplo bem fácil é o marido que
chega antes da esposa e se preocupa em lavar a louça para ela, pois
sabe que ela chegará tarde e cansada. Veja que aqui ele não tocou
na esposa, tocou nos pratos. Mas a sua atitude demonstra dedicação,
preocupação e companheirismo. Demonstra amor. Ele quis apenas
ajudar. Por isso o amor não está relacionado apenas entre casais,
mas ele é demonstrado também entre pais e filhos, netos e avós,
amigos. Entretanto, a paixão trás um “quê” de egoísmo. Na
mesma situação, esse marido poderá não lavar a louça e quando
essa chega em sua casa, tarde e cansada, ele argumenta que ela nem
precisa lavar a louça agora, já que está cansada, que deixe para
lavar noutro dia, que o melhor é aproveitar o tempo “a dois”. Ou
seja, a esposa que lave a louça amanhã, agora, eles têm coisas
mais importantes a fazer. Eis que aqui não “rolou”
companheirismo, rolou paixão. Ele não deixou de gostar da esposa,
apenas não a ama o suficiente para ter feito o serviço por ela.</span></span></div>
<br />
<div align="justify" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">Não
há o que dizer contra a paixão ou o gostar. Apenas há que se
definir ou refletir que amor não representa o início do
relacionamento e nem o fim, mas o meio para quais ambos possam ser
felizes. E se você pensar que a paixão também trás felicidade,
certamente você leitor, está certo. Porém, existe uma diferença.
Na paixão a felicidade se concentra em cada um por si, tentando ser
feliz. No amor é um pelo outro, um querendo fazer o outro feliz e
que resulta na felicidade de ambos.</span></span></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-16927419234862972102015-05-07T07:34:00.001-07:002015-05-07T07:34:17.312-07:00Comprando sentimento ou doando amor?<br />
<div class="MsoNormal" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<a href="http://i.imgur.com/nzTW0Hr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i.imgur.com/nzTW0Hr.jpg" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Qual seria o verdadeiro
significado do Dia das Mães? O que esperam as mães nessa data? Presente,
carinho, respeito ou simplesmente, espera ser mãe? Sempre quando se aproxima
uma data comemorativa, as pessoas saem em correria na busca do consumo, da
compra que irá satisfazer o seu ego, a sua culpa pelo desamor, ou o objeto que
irá demonstrar a grandeza de seu carinho. E, no Dia das Mães, o querem os
filhos? Demonstrar o seu amor? Mas com objetos? A grande maioria dos filhos, os
que possuem condições financeiras, vão em busca de algo concreto que simbolize
o seu grande amor pela sua adorável mãe. Mas será que é isso que elas querem?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De um lado temos os filhos,
que veem no presente uma forma de demonstrar o seu carinho e de outro temos as
mães que querem receber amor. Mas querem somente amor? Ou elas também esperam
um objeto que ilustre esse sentimento? O
que diria uma mãe que nada recebesse nesse dia, mesmo sabendo que o seu filho tem
condições financeiras de comprar um presente? E o filho, esmagado pelo
consumismo, pela obrigatoriedade da compra do presente nessa data, se vê numa
situação absurda ao qual ele se enquadraria como o vilão da história se nada
trouxer para a mãe em seu dia sagrado. Como não comprar se a mídia diz que
filho legal dá presente genial? Como não gastar ou ter a consciência tranquila
se até nas escolas ele é ensinado que nesse dia deve levar um cartão para a mãe
afinal, você não vai dar nada para a mãe? E você, mãe? Gosta de receber?
Importa-se com o preço do presente ou com o valor do amor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem dúvida, ganhar presente
é bom, alegra os olhos, mas saber que é amada é muito melhor. Presente nenhum
compra respeito ou amor. Ou compra? Por fim, deixo aqui uma questão, a mesa
cheia, o coração aquecido por amor basta ou é preciso o objeto que simbolizará
o amor? Dia das Mães é dia de compra de sentimento ou de doação de amor? Dia
das Mães é uma ótima oportunidade de ensinar ao filho o valor do amor e do
sentimento.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Feliz e abençoada é aquela
que doa amor todos os dias aos seus filhos sem ter o objeto como forma
obrigatória de demonstração de amor. Porque ser mãe é respeitar, educar e amar!
Feliz Dia das Mães às mães de coração aberto e repleto de amor.<o:p></o:p></span></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-52280350485153360292015-04-03T17:59:00.002-07:002015-04-03T17:59:29.671-07:00Lição de casa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg59gYRqXl98vAGtAOVjbXPmSAAPKG42oFOIfeIvkwrxLxVCnWQkC-OswwfWTwIA7L42iuPlXAlrfXkW8RkdB80qyWpCeZWzrfF0IZU5AgCU9nfQoo76BqGIm0pqWGxDWTlrsiZVMuOFn5b/s1600/JV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg59gYRqXl98vAGtAOVjbXPmSAAPKG42oFOIfeIvkwrxLxVCnWQkC-OswwfWTwIA7L42iuPlXAlrfXkW8RkdB80qyWpCeZWzrfF0IZU5AgCU9nfQoo76BqGIm0pqWGxDWTlrsiZVMuOFn5b/s1600/JV.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Em meio a tantas notícias de corrupção e roubos, como chegar em casa e ensinar o seu filho a ser honesto? Como dizer a ele que os governantes são, ou deveriam ser, sinônimos de honradez e cara limpa? Afinal, assim como a figura do pai ou da mãe devem ser o exemplo a ser seguido pelos filhos, os nossos governantes deveriam ser também exemplos de cidadãos a serem seguidos pela população. Mas como?</div>
<div style="text-align: justify;">
Como, em meio a tanta roubalheira, explicar ao filho, ali, ávido por heróis, ensinar o que é certo e o que é errado? Como dizer que o crime não compensa se os criminosos tomam banhos demorados, lavam suas calçadas sem medo de ser feliz, esbanjam mais do que energia elétrica e água, esbanjam sorrisos falsos, enquanto o cidadão de bem deve tomar o seu banho em segundos para poupar? Poupar para quem?</div>
<div style="text-align: justify;">
Sabemos que a criança e o jovem, pessoa que está ainda formando os seus juízos de valores, seu caráter e sua forma de ver o mundo, aprende mais com exemplos do que com palavras e, em posse dessa informação, como mostrar exemplos de bom caráter na humanidade?</div>
<div style="text-align: justify;">
Como justificar o nosso voto nas urnas se o nosso escolhido roubou? Como dizer que devemos seguir as leis do governo se o governo virou uma zona sem lei? Um local proibido de ser frequentado por pessoas do bem? Sim, não devemos generalizar. Óbvio. Mas está cada vez mais difícil. Onde começa e termina a corrupção?</div>
<div style="text-align: justify;">
E, então o pai e a mãe de família, olham para os seus filhos, ao final do telejornal e dizem como aquela voz empossada e com aquela cara amassada: “Filho, devemos ser honestos, acima de tudo”. “O mal não compensa, tudo será esclarecido e ao final dessa telenovela, os bons triunfarão”. Quando?</div>
<div style="text-align: justify;">
“Quando isso acontecerá e quando a corrupção teve início, papai?” O que responder? Talvez, quando os portugueses chegaram aqui nessa terrinha e trocaram as almas indígenas por espelhinhos? A vaidade, desde o princípio foi a origem de tudo? Como dizer que os corruptos são eles, se eu apoio o meu filho na mentira sobre o tema de casa? Se furo a fila do pão? Se não devolvo o troco errado que me foi dado? Se eu cedo à chantagem do meu filho que se joga no chão para eu comprar aquele celular apenas para ele parar de me incomodar? Mesmo que eu fique endividado até o Natal? Quando começa a corrupção? Quando o indivíduo troca seus valores por dinheiro, favores ou privilégios?</div>
<div style="text-align: justify;">
A corrupção mora ao lado? Devemos fazer a lição de casa. Apontar com dedos impuros não é legal. Devemos sim, ensinar, analisar, repensar, dizer que nós, adultos, também estamos decepcionados, sermos verdadeiros em nossas fraquezas, medos e falarmos, abertamente que essa lição de casa está difícil. Mas devemos falar e fazer a mesma coisa. A prática não deve estar afastada da fala, pois dessa forma, o jovem em formação poderá concluir que, embora as coisas estejam difíceis, a intenção é honesta e a prática vai ao encontro à teoria. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, ao levarmos lição para casa, devemos ser honestos com os nossos valores, mesmo que a resolução dos problemas perpasse por lugares obscuros e sombrios, mas como ensinar que o mal não compensa colocando o caderninho do tema embaixo do colchão ou pedindo para o coleguinha fazer o tema por nós?</div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-15345684941792348252015-02-19T13:40:00.001-08:002015-02-19T13:40:19.995-08:00Devemos fazer a nossa parte!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrlqOIiNdxrPE3yxnTVCHaawTQuyLuhsq5AhSjoPtmdytBJ8Y47EOHblQCogH596dYX04MsluIaN0w0euGVSBX0JdNKdneuTLueOph-49ObCqCTQ4VAwK58Mr4XJvXOblOVIEbnVsNqnpp/s1600/cidadao+JV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrlqOIiNdxrPE3yxnTVCHaawTQuyLuhsq5AhSjoPtmdytBJ8Y47EOHblQCogH596dYX04MsluIaN0w0euGVSBX0JdNKdneuTLueOph-49ObCqCTQ4VAwK58Mr4XJvXOblOVIEbnVsNqnpp/s1600/cidadao+JV.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 16px; text-align: justify;">Sim, mas qual é a nossa parte?</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 16px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 16px;">Qual parte faz parte da parte que cabe ao cidadão comum?</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 16px;">
</span><span style="background-color: white; font-family: HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 16px;"><div style="text-align: justify;">
Então, o que deve fazer a criatura que paga para nascer, para viver e ainda paga para morrer? Tem que pagar pra beber, tchê! E paga caro. Aliás, paga muito caro! Tanto pela água quanto pela falta d'água. Paga pela seca, morre queimado, torrado, enrugado. Morre de sede. E quando tem água, morre por não poder pagar pela água. E quando pode pagar por ela, ele também morre de sede, porque não pode usá-la. Ele sempre morre. Por não poder pagar a água, a luz, a comida, o transporte. Por não poder pagar pela sua alma. O cidadão comum sempre é quem paga a conta. Sim! Faltou luz? O cidadão é o culpado.Tem que economizar. Viver no escuro. Teve condições de comprar um Split? Deve desligá-lo. Trabalhou não apenas o dia, mas a vida inteira para ter o direito de tomar um banho demorado? Quem foi que disse que ele tem direitos? Basta de banhos demorados! Mesmo depois de um dia ensolarado, suado e maltratado! Aliás, não deve mais abusar! Nada de água nas louças, na casa, no jardim, no pátio, no carro, nas calçadas, no banho, na vida! Nem na alma! Nesse momento de controle, quem controla os gastos das fábricas, dos prédios públicos ou dos eleitos? Ou o consumo excessivo e promíscuo da água é realizado somente pelo cidadão comum? Todos querem água! Água para viver! Aliás, viver para quê? Quem tem o direito à luz, à água, à vida e a uma alma sem sede? Quais são os direitos do cidadão comum? Os votados por eles respondem: TEM DIREITO A PAGAR. PAGAR PARA NASCER, VIVER E MORRER. Por aqui eu paro. Devo poupar saliva. Saliva também é água. E a água custa caro. Então, devo me calar. Calar e pagar. - Cláudia de Villar.</div>
</span>Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-67366395962564847192015-01-07T13:51:00.000-08:002015-01-07T13:51:24.621-08:00Leitura de férias ou releitura da vida?<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVpojrcUQ8dPxaWZqBZe-vDu1X3c3rA6ArNVBnUTOSg10UqbqtU-rsGQC0XndzsChABuI4yBbnTiG_h5nYu-4DZb8u9oe8HMQg4HEMG9yT6JUmxYTspc1zffZ0jozVFIrIpcTA4Ln-Sz95/s1600/lf+jv.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVpojrcUQ8dPxaWZqBZe-vDu1X3c3rA6ArNVBnUTOSg10UqbqtU-rsGQC0XndzsChABuI4yBbnTiG_h5nYu-4DZb8u9oe8HMQg4HEMG9yT6JUmxYTspc1zffZ0jozVFIrIpcTA4Ln-Sz95/s1600/lf+jv.jpg" /></a>Eis que chega a época mais descontraída, mas suada e mais sorridente do ano: Férias de Verão. Época em que as pessoas soltam mais os sorrisos, as conversar e o corpo. Prova disso temos os bares lotados, as praias repletas de veranistas e a cidade mais vazia. Em tempo de férias, as pessoas tendem a estarem mais propensas ao bate-papo, aos encontros com amigos, às conversas sem sentido e descontraídas. Verdade ou mentira?</div>
<div style="text-align: justify;">
Nas malas e mochilas encontram-se os protetores solares, as cangas, os óculos de sol, as águas, os celulares e nas mãos são levadas as pranchas, as cadeiras de praia e os livros? Livros? Alguém leva algum livro para a casa de veraneio? Seja essa casa na praia ou na serra? Mar e livro combinam? Mato e livro combinam? Cachoeiras e livro combinam? Afinal, férias é época de leitura ou releitura da vida?</div>
<div style="text-align: justify;">
As pessoas querem se divertir. Querem começar a mudança prometida na virada do Ano Novo! Querem dar uma repaginada na própria história e, para começar uma vida nova, nada melhor do que novos dias, novos meses, início de temporada, início de uma nova pessoa. Quem quer ler nesse momento de renovação?</div>
<div style="text-align: justify;">
Então, o que há nas férias, leitura de livros ou releitura da vida? Alguém leva para as suas tão esperadas férias alguma obra literária? Se o período de férias requer descontração e união de pessoas, como ler em meio a tantas pessoas e corpos suados? Ler é um ato solitário e somente depois da leitura feita se torna um ato a ser compartilhado. Porém, infelizmente, tempos poucas pessoas que compartilham desse gosto: levar livros para as férias e, com esse quadro, mais uma vez a literatura é deixada para depois, na volta ás aulas, quando sobrar um tempo, num dia de chuva e aqui temos a soneca da tarde para disputar a atenção do indivíduo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Até quando a literatura será objeto de segunda opção? Até quando o refletir sobre a vida se dará também pelos caminhos das palavras? Seria a leitura sinônimo de “chatice”? Obrigação? Seria essa visão ou a não junção entre ler e prazer algo que se traz lá da escola? Como se deu as primeiras impressões literárias? Se a leitura foi um dia apresentada como obrigação escolar, não seria essa primeira impressão a que ficou registrada em nossa memória afetiva e, portanto a leitura é vista até hoje como obrigação e não como prazer?</div>
<div style="text-align: justify;">
E quem disse que não podemos realizar uma releitura de nossa vida através de um bom livro? De uma obra literária que nos conduza a uma reflexão de nossos atos e passos? Qual é a boa para esse verão? Deixe o livro fazer parte de sua vida nesse veraneio. Afinal, ano novo, vida nova, livro na sacola, tchê!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-41448156260056981982014-11-26T04:22:00.002-08:002014-11-26T04:22:36.766-08:00Palavras ao vento não se tornam exemplo <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eis que chega ao fim um
evento literário na capital gaúcha e se aproxima o evento mais esperado do ano:
Natal. O que podemos concluir comparando esses dois eventos? Os exemplos.
Sabemos que um evento como a Feira do Livro da capital gaúcha embora não
obrigatoriamente, chama muito a atenção de crianças e jovens, assim como o
Natal. Eis aí o ponto departida para uma excelente reflexão acerca dos bons ou
maus exemplos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sendo a feira do livro um
local que clama por crianças e jovens e o Natal, um evento cristão que conclama
a gurizada, quais foram os pais ou professores que serviram ou servirão como
exemplo a esses representantes do futuro do país?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Partamos do que veio antes:
A feira do livro de Porto Alegre. Quais pais, professores e escolas
compareceram a esse evento? Reformulando a pergunta: Quais indivíduos,
sabedores de sua condição de modelo a ser seguido foram sem nenhum vínculo com
a obrigação ou o dever a ser cumprido a esse evento literário? Quem comprou
livro porque gosta de ler? Muitos? Poucos? Como cobrar de outros, até mesmo dos
gestores políticas públicas educativas ou literárias se também não são modelos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eis que agora vem o Natal,
festejos alegres e ao mesmo tempo comoventes. Quem serão os pais que
presentearão seus filhos com a mais nova e mais cara tecnologia para cumprir o
seu dever de pai? O que fica na memória super seletiva da criança e jovem em
formação quando recebe um mega smartphone mesmo tendo deixado muito a desejar
na escola ou em casa?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Educa-se mais pelo exemplo
do que por palavras. Quantas famílias se endividarão, pagarão seu amor em
suaves 10 prestações a seus filhos? Quais pais invés de dar um livro dará um
IPad? Mesmo sabendo que seu filho mal consegue ler uma frase sem soletrar
letras e sílabas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quais são os valores hoje em
dia? Quanto vale o amor dos filhos. Os adultos de hoje são modelos de quê?
Vamos refletir, pois o Natal está aí!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-35762618397555655472014-10-20T12:51:00.002-07:002014-10-20T12:51:35.349-07:00É tempo de escolhas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2uSwr9zIgaDcB2Xe1AvVk2gzVjU3bfXcJ9VYInLAcJfyIVYAAYrgo-wJ_vTBKS9ZdAe8lJLAlMLzgTwxXNYDyLgo3oNA2ENK4pbqawmYF4ujA9YzFT6HI7_8gUGw-RvNSOzHkUvAsjcbX/s1600/escolhas+JV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2uSwr9zIgaDcB2Xe1AvVk2gzVjU3bfXcJ9VYInLAcJfyIVYAAYrgo-wJ_vTBKS9ZdAe8lJLAlMLzgTwxXNYDyLgo3oNA2ENK4pbqawmYF4ujA9YzFT6HI7_8gUGw-RvNSOzHkUvAsjcbX/s1600/escolhas+JV.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Fomos às urnas dia 5 de outubro e, novamente, seremos convocados a repetir nosso caminho e escolher. Mais do que escolher nossos representantes, somos convocados a escolher o nosso futuro. É uma tarefa que exige reflexão e muita serenidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
O ato de refletir deveria ser um hábito, entretanto, alguns ignoram a força do pensar e agem de forma impulsiva, tomando suas decisões à base de opiniões alheias e daquilo que os olhos veem, mas a mente não processa. Refletir exige bom senso. Bom senso para entender que outras pessoas têm opiniões diferentes e que devem ser respeitadas. Refletir exige coragem. Coragem para enfrentar novos medos e angústias. Precisamos pensar numa saída para tantas preocupações.</div>
<div style="text-align: justify;">
A serenidade é necessária para não “metermos os pés pelas mãos” e para ouvirmos as diferentes propostas de futuro. E isso não é apenas um texto sobre política, para uma eleição, é para a vida. Afinal, vivemos em constante escolha. Escolhemos o que comemos, bebemos, com quem casamos, onde iremos e assim por diante. O importante é sabermos que cada escolha é uma semente plantada e que essa semente irá germinar. Quem planta, colhe. Quem vota, escolhe. Quem não vota é escolhido.</div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, desejo que as pessoas façam uso da reflexão e optem pelo o que melhor representar o seu desejo de futuro.</div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-59449737563745169872014-09-19T08:42:00.002-07:002014-09-19T08:42:44.255-07:00Cadê os nossos heróis?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGEvSI9NrfzN7pZ9rGedrGhPTV5qUOmibPVbLmPEDWQ25PdpXXDLhCwQWS_zzbpy0pG05DT6ApI_JToiv7RslD_Av4XxZV-fQPa0c6KOB9da4Ut6XhzfN_7aChJdRuVHG8koN_gUkFjYfK/s1600/her%C3%B3is+JV.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGEvSI9NrfzN7pZ9rGedrGhPTV5qUOmibPVbLmPEDWQ25PdpXXDLhCwQWS_zzbpy0pG05DT6ApI_JToiv7RslD_Av4XxZV-fQPa0c6KOB9da4Ut6XhzfN_7aChJdRuVHG8koN_gUkFjYfK/s1600/her%C3%B3is+JV.gif" height="320" width="240" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Antigamente, abríamos os
nossos gibis e lá estavam eles, os nossos heróis. Ligávamos as “tvs” e eles
apareciam na sessão da tarde. Nossos pais também faziam o papel de nossos
heróis. E hoje? A juventude e a terceira idade estão perdidas? Quem são os
nossos heróis? Quem são os líderes? Quem irá nos salvar das injustiças? Quem
enfrentará os problemas e nos ajudará a sermos, novamente, pessoas do bem?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com tantos maus exemplos
vindos de tudo quanto é lado, alguns ainda se perguntam: Quem são as pessoas do
bem? Quem poderá acabar com isso tudo? Como os jovens e as crianças que estão
em desenvolvimento de suas personalidades irão perceber uma solução? Em quem
irão se espelhar? Quais são os seus ídolos ou modelos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não temos muitos exemplares
de Super Homem por aí. Os homens Aranhas não escalam mais prédios. A moda agora
é ser ídolo do que invade, daqueles que não estão nem aí. Invadem nossas casas
através dos telejornais e das novelas. São as bundas e um tal de passar a perna
no outro. A terceira idade arrepia os cabelos (os que ainda possuem). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nos jornais escorre sangue.
Cada dia há cadáveres engrossando a escala de desprovidos de heróis ou
aumentando a margem de indivíduos que se acham defensores da pátria. Os
justiceiros? Ou contraventores? Os ídolos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cadê os nossos heróis?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E os políticos? Em época de
eleição, onde encontraremos o representante ideal de um povo aguerrido e bravo?
Difícil de encontrar? Com tantas notícias ruins no meio político, muitos estão
perdendo a confiança e a esperança num futuro melhor. Mas existem! Entre as
frutas podres, sempre há aquela suculenta e que adoçará o nosso paladar. Basta
procurar. Ninguém disse que seria fácil. Nossos heróis merecem atenção. Eles
precisam de uma chance para mostrar os seus poderes. Lembrem-se, os super
heróis estão entre nós, vestidos de forma que pareçam iguais a nós, mas temos
que olhar nos olhos deles para encontrarmos escondidos um herói pronto para
rasgar a roupa, estufar o peito<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a> e voar alto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não perca a esperança e vá
em busca de seu herói!<o:p></o:p></span></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-48327859311651683992014-08-05T11:12:00.001-07:002014-08-05T11:12:31.183-07:00Escolher ou ser escolhido?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCyeNYoiXmKcwbwICbkVlWMolOfd0hin4mdbPN1U3X2oyqsh5Z1gXSExoc6MXpVBA99CWUMOixRCni5i0-eBndrweVikl8yoYNhchBYdpbVrJsXqpmQQ9grStEyYQXHYhIiZDY0Z_MQaaW/s1600/voto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCyeNYoiXmKcwbwICbkVlWMolOfd0hin4mdbPN1U3X2oyqsh5Z1gXSExoc6MXpVBA99CWUMOixRCni5i0-eBndrweVikl8yoYNhchBYdpbVrJsXqpmQQ9grStEyYQXHYhIiZDY0Z_MQaaW/s1600/voto.jpg" /></a></div>
Passado o choque e a decepção da Copa, voltamos à nossa vida normal e vida normal lembra compromissos, contas e rotina. Entretanto, esse não é um ano igual aos anteriores, esse é um ano de decisão, escolha e reflexão. Além da escolha nos estádios temos as escolhas nas urnas.<br />
Toda escolha acarreta em abdicação. Quando escolhemos ir à praia, abdicamos de irmos à serra, por exemplo. Ao optarmos em ir, abdicamos de ficarmos parados. Às vezes, deixar algo para trás e seguir em frente, de acordo com as nossas escolhas, não significa que sentiremos dor ou sofrimento, podendo sim acrescentar aprendizagem e alegria.<br />
É preciso escolher. Se eu não escolho estudar, ir à luta e enfrentar os problemas, certamente serei escolhido. Se não escolho uma profissão, me restará qualquer outra atividade que supra as minhas necessidades orgânicas e financeiras. Ou seja, serei “engolido” pelos oportunistas de plantão. A vida é feita de escolhas. Se eu optar por ficar em cima do muro, com certeza virá alguém e me escolherá como peça de manobra.<br />
Portanto, a melhor opção é analisar, refletir e escolher o que é melhor para a minha vida. E num ano eleitoral, bem melhor escolher do que ser escolhido. De nada adianta ficar prostrado, dizendo que todos os candidatos são corruptos. Alguém será eleito. Com ou sem o seu voto. Alguém decidirá o seu salário, os seus benefícios, as suas leis e a sua vida civil. Agora é a hora de analisar e decidir.<br />
Não temos as respostas prontas, nem somos donos da verdade. Mas todos nós podemos escolher quem vencerá as eleições. O país é nosso. O futuro é seu e o voto é a sua melhor “arma” de defesa. Defenda o seu futuro. Vote em quem defende aquilo que você acredita. Escolha sempre para não cair na armadilha de ser escolhido.Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-22653933259625248682014-06-18T12:37:00.001-07:002014-06-18T12:37:19.511-07:00Brasil: Copa do Mundo X Copa do Mudo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7aMK8neF4fjMl0Iggm76MygltdVR5RgJ61kurjnZ2ewZzbWt60cw0Q2b61ycRYs6AVH8q7KSMl58dZK86D2hab5icU_quLU8wDIEGQFE4wApYG0J1IBbpFyrpUiM4hE3j6tlOncWqUhEi/s1600/%C3%8Dndice.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7aMK8neF4fjMl0Iggm76MygltdVR5RgJ61kurjnZ2ewZzbWt60cw0Q2b61ycRYs6AVH8q7KSMl58dZK86D2hab5icU_quLU8wDIEGQFE4wApYG0J1IBbpFyrpUiM4hE3j6tlOncWqUhEi/s1600/%C3%8Dndice.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Não, eu não estou louca ou enlouquecendo. Não, eu não errei ao digitar o título desse texto. Sim, eu sou perfeitamente normal, dentro da normalidade, é claro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos vivendo um contexto histórico muito peculiar e ao mesmo tempo muito igual a um tempo do passado. Estamos vivendo tempos difíceis, tempos modernos, tempo de uma ditadura maquiada, tempo de uma leitura de sinais. A população atenta vê e ouve propaganda sobre a Copa do Mundo, sobre o fim da pobreza e da redução ou erradicação do analfabetismo. Programas de governos e um conjunto de regras vão para as salas de aulas a fim de transformar toda criança num sujeito leitor. Livros chegam às escolas. Cartilhas invadem as salas de aula. A Copa do Mundo está aí. </div>
<div style="text-align: justify;">
Qual é o seu palpite? Até poderemos ser vencedores nos jogos, mas já perdemos o jogo da leitura. É uma Copa do Mudo. Milhares de alunos sendo promovidos para séries seguintes para não serem traumatizados. São semianalfabetos, analfabetos funcionais, cidadãos que leem a Copa do Mundo, mas não leem o mundo em si. São colônias de excluídos pela massa esmagadora da fantasia do “Estamos avançando”, mas infelizmente, estamos aceitando a fantasia e com ela, embarcando nesse navio que nos levará não apenas à colônia fantástica da Copa do Mudo, mas para o buraco escuro da exclusão do cidadão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Multidões calando-se. Vivendo um mundo paralelo da indiferença. Tornando-se marionetes de governantes e pior, multidões sentindo-se vencedores da Copa do Mundo, mas que não enxergam que são campeões na pobreza cultural.</div>
<div style="text-align: justify;">
Copa do Mundo X Copa do Mudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Populações mudas, caladas frente à Educação, Saúde e Respeito. Protestos são feitos. Passeatas acontecem. Mas, frente a toda corrupção continuam mudos.</div>
<div style="text-align: justify;">
País vencedor é país sem exclusão social. Excluir socialmente não é apenas deixar de dar comida e teto, é subtrair de cidadãos a oportunidade de crescer como pessoa, de sentir-se útil, de sentir-se pertencente ao grande grupo social, é sentir-se brasileiro e, principalmente, ler-se brasileiro. Quem não lê a si próprio, não se reconhece como pessoa, como leitor e como “gente”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em suma, temos que estar atentos sobre essa questão. Qual Copa nós devemos festejar ao sermos vencedores e por qual Copa deveremos lutar para vencer?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-19687745982937697352014-05-08T18:25:00.003-07:002014-05-08T18:25:32.345-07:00Mãe ama à vista, filho, parcelado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYyExbn_z9v43B-YDEaM_lk6aqtcGfChr3k7kkNWCL0y-Pifwd4kMqHVrwqoai_wJ1U7zetjnOAh0IzNa07X7-4hcb_ReEka0RCmUZZo2iykH-i2smcMAfPjjwI7wFrJucVyg2kQJUikxn/s1600/m%C3%A3es+e+filhos+JV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYyExbn_z9v43B-YDEaM_lk6aqtcGfChr3k7kkNWCL0y-Pifwd4kMqHVrwqoai_wJ1U7zetjnOAh0IzNa07X7-4hcb_ReEka0RCmUZZo2iykH-i2smcMAfPjjwI7wFrJucVyg2kQJUikxn/s1600/m%C3%A3es+e+filhos+JV.jpg" /></a></div>
Com o Dia das Mães se aproximando quero fazer uma reflexão acerca do amor. Podemos mensurar o amor? Como, ao final de um dia poderei dizer: “Amei o suficiente hoje” ou “Hoje, faltou amor para mim”, se não existe uma máquina de calcular o amor?<br />
A máquina. Não entre na máquina.<br />
Sim, não se deixe colocar na máquina.<br />
A máquina registradora da vida é implacável. O tempo ameaça as vidas ao mesmo tempo em que ele simplifica a existência daqueles que não entraram na máquina.<br />
E por falar em amor, por que não falarmos em mães?<br />
Que o amor de mãe é enorme ninguém duvida (há controvérsias, eu sei), mas existe a tal máquina registradora do tempo e da vida e essas máquinas são frias e duramente inflexíveis. E o amor é posto na máquina.<br />
Quando uma mãe ama, ela simplesmente ama! Pronto, acabou. Ela ama.<br />
Quando um filho ama, ele ama a mãe que o coloca pra dormir, que brinca com ele, dá banho, deixa brincar até tarde, dá um smartphone moderno, deixa faltar a aula, que faz uma comidinha boa, dá mesada, deixa sair com a turma, que não reclama quando ele chega tarde, deixa trazer a namorada pra casa, que... que... que... Ama à prestação. Vai amando a mãe conforme ele vai ganhando os carinhos de acordo com as conquistas de seus objetivos. Quando a mãe não sucumbe aos pedidos sinceros dos filhos... Ah... A mãe não presta mais. Como se fosse uma panela velha que não cozinha mais. É descartada. A mãe do colega é bem melhor. Mas será que é assim?<br />
A mãe, não. Essa quando ama, ela ama. De uma vez só. Ama pela primeira vez quando pensa em ter o filho e nunca mais deixa de amá-lo. É um amor à vista. Todo o amor é ‘jogado’ no filho de uma única vez. Por isso alguns filhos reclamam dizendo que ela os sufoca e as mães se queixam: “Ele, de uma hora pra outra, deixou de me amar”. Engana-se, ele apenas está amando à prestação. Cada amor a seu modo. Cada amor a seu tempo.<br />
Que nesse mês de maio, mães e filhos esqueçam a máquina registradora do tempo e apenas amem. A vida terrena não é para sempre. Não sabemos quando a máquina irá parar e a vida se findar. Aproveitem o seu tempo. É tempo de amar!Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-5893494616841230542014-04-13T15:09:00.001-07:002014-04-13T15:09:46.085-07:00A leitura e o agrião são difíceis de lidar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2EY9Mg64Er9-NHI381Z3jIFzKkWK2lJZHTpaC0UrBzK9CE7LxS7afQCoCEAwJwwX0xOYd47UIj8KAQNZBZ1aKcdcGBmT4Du0B6iuqEikguGOffupEEjPZc63qicPp3SrzZfne6wPfENHq/s1600/agri%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2EY9Mg64Er9-NHI381Z3jIFzKkWK2lJZHTpaC0UrBzK9CE7LxS7afQCoCEAwJwwX0xOYd47UIj8KAQNZBZ1aKcdcGBmT4Du0B6iuqEikguGOffupEEjPZc63qicPp3SrzZfne6wPfENHq/s1600/agri%C3%A3o.jpg" /></a></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">Esse
tema é muito difícil de lidar. Pais largaram de mão: não querem
nem ler e nem comer o agrião. Alguns professores, por incrível que
pareça, ainda fogem dessa discussão e sobra para os escritores,
editores e merendeiras. De um lado temos as editoras visando apenas o
lucro. E, nessa linha de pensamento, procuram escritores que sejam
comercialmente rentáveis. De outro lado temos os escritores que
tentam adivinhar o que agrada a meninada. E na outra ponta temos as
merendeiras que têm a difícil tarefa de ‘enfiar’ na cabeça e
nos pratinhos da criançada a ideia de que agrião é bom, faz bem,
faz crescer forte e feliz. Quem disse isso? O problema está aí.
Cadê o público-alvo? Sim, onde estão as crianças? Se elas são o
ponto de chegada, devemos tê-las também como ponto de partida. Sim.
O que elas gostam de ler? Ah... E você diria: Elas não gostam de
ler. Na verdade elas odeiam ler. E tem mais, você também diria: E
quem gosta de agrião? Que gosto tem? Eu diria que elas não têm o
hábito da leitura, assim como não possuem o hábito de comer
agrião.</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">Crianças
que crescem num lar sem pais leitores dirão que odeiam ler. Crianças
que crescem num lar em que os pais discriminam a leitura terão pela
leitura uma forte aversão. Pais que colocam nas mesas as travessas
com porções fartas de agrião e só comem carne com qual moral irá
falar que o agrião é uma maravilha?! Por outro lado, lares que
privilegiam o ato de ler, provavelmente, gerarão filhos leitores.
Famílias que comem agrião na refeição têm forte chance
(provavelmente) de gerar crianças saudáveis e adeptas das saladas e
verduras. Vejam que eu disse </span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;"><i>provavelmente,
</i></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">pois
não só de pai e mãe é feito um filho. Existem as companhias. Os
amigos. Os amigos dos amigos e a mídia. </span></span>
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">Na
idade infantil a criança ainda está em fase de formação. Assim
como a formação de hábitos e atitudes está também presente a
formação do sentimento. Novidade? Sentimento também se forma. E,
desse modo, a criança, através do exemplo de seus ídolos, formam
para si um conceito para a leitura e para o agrião. Agora tocamos
num ponto chave. Quais são os ídolos que as nossas crianças estão
encontrando por aí?</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">Voltamos
ao início desse texto. Quem é o nosso público e o que esse público
quer? Sabemos o que uma criança gosta: brincar, jogar, pular,
correr, sorvete, bombom... Mas o que ela gosta de ler? O que ela
gosta de comer? E não podemos ter o receio de falarmos e de
expressarmos o que queremos. Se quisermos adultos leitores e
degustadores de agrião nós temos que prestar atenção no que
estamos passando de ‘exemplo’ para elas. É uma tarefa difícil.
Eu digo que, às vezes, é como um remédio amargo. É ruim, mas faz
bem. Não quero dizer aqui que ler é ruim, mas no princípio, levar
uma criança a gostar de ler é como forçá-la a tomar um remédio
amargo. Vai ser ruim, mas ela vai se curar. Não será legal impor a
ela o hábito de ler. Ela, certamente, irá reclamar, dirá que não
gosta, agirá como aquela criança que diz que não gosta de comer
agrião. Se ela nunca provar, não conhecerá o gosto do agrião.
Quando ela souber que deverá comer verduras no almoço ou no jantar
ela irá provar o agrião e, se não gostar, poderá provar outra
verdura, até encontrar a melhor verdura para o seu paladar. Assim é
a leitura. Devemos ir aos poucos, oferecendo, experimentando todo
tipo de leitura e num certo dia, eis que dar-se-á o BUM e a criança
descobrirá o tipo de leitura que melhor satisfará a sua
curiosidade. Quer que uma criança leia? Desperte nela a curiosidade.
Ela deve sentir vontade de ler até o fim aquela história que ela
começou ou que a professora leu o início da trama na sala de aula.</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: 12pt;">Então,
mãos à obra! Vamos ler e comer agrião perto de uma criança!</span></span></div>
<br />
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify;">
Obs.: Publicado,
originalmente, no site Literário Homo Literatus (09/04/2014)</div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-19368119769249824682014-04-03T18:24:00.001-07:002014-04-03T18:24:10.631-07:00Big Brother após Big Brother<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSfNCYXmFu3q_Edt-eL7t8vPZc-5QBO3HTspv87wKZVOJYNjsJETNHdqIOwRnY6Jb23RDkFNzAGkGvHGEo6isKn7NHKuYeZvYzNUDjJL-LJ9dZCNVqDtuLRsI4qRrPte7QNz2fB1rRK2Rk/s1600/BBB+JV.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSfNCYXmFu3q_Edt-eL7t8vPZc-5QBO3HTspv87wKZVOJYNjsJETNHdqIOwRnY6Jb23RDkFNzAGkGvHGEo6isKn7NHKuYeZvYzNUDjJL-LJ9dZCNVqDtuLRsI4qRrPte7QNz2fB1rRK2Rk/s1600/BBB+JV.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Se vocês pensam que acabou… Não, não acabou.</div>
<div style="text-align: justify;">
BB pós BB continua. E não estou falando da memória de cada um ou das imagens dos participantes que poderão estar vinculadas às mídias que viverão ainda à custa da imagem dos “manos”. Não, não é disso que estou falando, mas sim da herança ‘cultural’ do BBB.</div>
<div style="text-align: justify;">
Muito discutido nas mídias sobre o ver ou não ver. Dar ibope ou não dar ibope para a emissora, o BBB deu ‘muito o que falar’, postar, compartilhar, ler, reler, matérias para revistas, jornais, programas de TVs e, agora que chegou ao seu final, o programa ‘xerocado’ de outro país deixa o seu legado cultural.</div>
<div style="text-align: justify;">
E você pergunta: Qual legado? A verdade. Qual verdade? Temos no país pessoas que sonham em participar desse programa. Vejam que aqui eu nem falo sobre os telespectadores do programa. Esse assunto já foi muito discutido em redes sociais e, embora, possa não ter se esgotado, quero aqui dar outro enfoque para o BBB: a verdade nua e crua: há muita gente que SONHA em ser um ‘brother’. Tem como meta de vida ser um enlatado. Quem são esses jovens que têm o sonho de ser um ‘bbb’?</div>
<div style="text-align: justify;">
A fama, o dinheiro (muito bom por sinal) ainda mexe com muita gente. Assim como mexe com os jogadores que abandonam o seu time do coração, abandonam seus pais, abandonam o país e vão jogar em outros países por dinheiro, os aspirantes ao BBB largam tudo (tudo mesmo) por dinheiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns políticos largam a vergonha na cara por dinheiro. Mulheres largam os pudores e posam nuas (nus artísticos) por dinheiro e há pessoas que fazem qualquer coisa pela grana do BBB.</div>
<div style="text-align: justify;">
Qual é a diferença?</div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo bem que jogadores ainda se esforçam (alguns) mais do que os políticos, que os bbbs, que as tais modelos artísticas, mas todos eles têm o mesmo propósito de vida: não ter que trabalhar 25 ou 30 anos para se aposentar (ganhando uma mísera aposentadoria). Ganhar dinheiro rápido e, muitas vezes fácil, dar um jeitinho na vida e lucrar à custa da audiência, de seus simpatizantes e seguidores.</div>
<div style="text-align: justify;">
Há exceções entre os citados aqui? Sim, talvez haja (peço que envie para mim as exceções), mas há muito mais a regra.</div>
<div style="text-align: justify;">
O legado cultural do BBB? Deixa mais vontade de ter dinheiro à base da brincadeira, da competição, da folia, das festas, da bebedeira, do ‘namoro’ liberado, do fuxico, da malandragem, das brigas, enfim, ganhar dinheiro com a audiência daqueles que trabalham 30 anos para, às vezes, nunca conseguir juntar toda a grana do prêmio.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma crítica? Não. Uma constatação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu vi, outros, não. E daí. Estamos numa democracia. E viva os ‘manos’!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7432648647336843960.post-11931414544198291632014-03-22T12:43:00.002-07:002014-03-22T12:43:40.241-07:00Porto Alegre é demais! <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK5dve01vgOKMbiKeEqFBbck1kURf4BSawcIdId5_Svr6vQlQ9s-3UwFQiCfpAB8S6NT75vTPL8c5OT5f6ptEOhU6_zU8dXD-YhqFT5h6iuKZqv1uhBWOtWt33iL0txY3dy5y4I9r1-oXb/s1600/porto+alegre.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK5dve01vgOKMbiKeEqFBbck1kURf4BSawcIdId5_Svr6vQlQ9s-3UwFQiCfpAB8S6NT75vTPL8c5OT5f6ptEOhU6_zU8dXD-YhqFT5h6iuKZqv1uhBWOtWt33iL0txY3dy5y4I9r1-oXb/s1600/porto+alegre.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Peço licença aos meus leitores viamonenses e demais amigos para dedicar este espaço de hoje para falar sobre o meu amor à minha querida Porto Alegre/RS. Cidade em que vivo há mais de 40 anos. Cidade que me banha com um Pôr do Sol magnífico. Cidade repleta de vida. Cidade amada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sei que cada um de vocês deve nutrir um sentimento especial à sua cidade natal ou à cidade em que mora, mas eu que nasci e cresci por entre as ruas dessa cidade só tenho a dizer coisas boas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Cidade dos Gre-Nais, dos carnavais, dos lagos, dos pássaros, das ruas marcadas pelas suas histórias, dos locais de tantos encontros, desencontros, reencontros e de contos. Cidade de amores surgidos, nascidos, reprimidos, vividos. Cidade do chimarrão, das prendas e dos gaúchos. Cidade da união, das lendas e dos ‘amiguxos’.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aí vocês me perguntam: Mas Porto Alegre não tem problemas? Sim, claro que tem. E muitos, mas para os olhos de quem ama, as qualidades se sobressaem aos defeitos. E para não dizer que não falei das flores, trago abaixo, um trecho do poeta Carlos Drummond de Andrade (mineiro) para falar de amor: “Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? Amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? Sempre, e até de olhos vidrados, amar?”. Peço licença, portanto a Drummond para parafrasear seu poema: “Que pode uma gaúcha senão, entre as outras gaúchas, deixar de exaltar a sua cidade? Amar e reconhecer, amar e nunca esquecer, amar e sempre amar, amar, adorar, amar?” Estranho eu citar Drummond e não Quintana? Talvez, mas este trecho apaixonado e poético cai como um a luva neste momento apaixonado em que me encontro e senti necessidade em citar tal poema.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou então, posso recordar Gonçalves Dias para falar do meu amor distante: “Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá.” (Canção do Exílio). Quando estou longe daqui, em outra cidade, as lembranças me trazem cheiros remotos, fotografias interiorizadas e guardadas em minha memória seletiva e apaixonada e, mais uma vez, minha Porto Alegre é lembrada: “Minha terra tem o Guaíba, onde o catamarã navega lá. Os viventes que aqui peleiam, não peleiam como lá”.</div>
<div style="text-align: justify;">
E para não dizer que não falei das pedras que se encontram no caminho eis que as pedras de POA se unem e se transformam em montes, os montes se transformam em escadas, escadas para que todos os porto-alegrenses possam subir. Subir e crescer, crescer e fazer, fazer e acontecer, acontecer e germinar, germinar e florescer, florescer por entre os pedregulhos e, novamente, se sobressair por entre as pedras e que sejam lembradas a cada amanhecer por todos nós que vivemos ou que por algum momento já estivemos por entre as ruas, as flores, os amores e as pessoas de Porto Alegre.</div>
<div style="text-align: justify;">
“Um dia descobrimos que apaixonar-se é inevitável... Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...”. - Quintana. Portanto, espero que essa singela prova de amor à minha Porto Alegre não seja esquecida, pois apaixonei-me, inevitavelmente, apaixonei-me por ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
Porto Alegre é demais!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Feliz aniversário, Porto Alegre ( * 26/03/1772)! </div>
<div>
<br /></div>
Jornal de Viamãohttp://www.blogger.com/profile/05086297603670921928noreply@blogger.com0